domingo, 25 de dezembro de 2011

Vou passar o meu natal conTigo





"I believe that Jesus is the only way

And I celebrate Christmas because its his birthday
I dont have anyone at home to talk to
And you dont have anything to do
So I'll spend my Christmas with you..."
Owl City


Falam bem estes senhores ;)

Feliz Natal aos que por aqui passam...

sábado, 17 de dezembro de 2011

Agora que estás prestes a fechar esses teus olhos azuis, peço-te que os abras para veres tudo o que percorremos, é isso que faço hoje, viajo por meio de lembranças, acidentes, belas vistas, inesperados...

Por mais que acelere, acho que não vou chegar a tempo, para que possas ver tudo... Mas acho que não é preciso, já os saboreaste comigo uma vez, isso basta.



“I want so much to open your eyes

´Cause I need you to look into mine



(…)
Get up, get out, get away from these liars

´Cause they don't get your soul or your fire
Take my hand, knot your fingers through mine
And we'll walk from this dark room for the last time


Every minute from this minute now

We can do what we like anywhere”





quinta-feira, 15 de dezembro de 2011





Quando as nossas expectativas não se cruzam com a nossa realidade.


Quando percebemos que afinal não somos livres.


Quando não podemos dizer tudo o que achamos estar certo ou errado.


Quando percebemos que muitas vezes só o podemos dizer até onde isso não interfira com o 
chamado "sistema".


Quando nos acomodamos com esta aceitação.


Quando somos educados para um dado estilo de vida e somos confrontados com a impossibilidade de o viver.


Quando temos vontade de virar o "sistema" ao contrário, mas não temos a certeza que isso faça com que tudo fique bem.


Quando queremos construir, mas tudo o que temos é areia.


Quando tudo isto acontece quando estamos a dar os primeiros passos por nós próprios.


Quando percebemos que os valores que nos guiam não são obrigatoriamente aqueles que nos rodeiam.


Quando percebemos que a simpatia pode ser a melhor capa para as mais perversas exigências.


Só há uma pergunta...
Nunca te disseram que custa crescer?

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Medo ou amor? Escolhe! (bonitinho)

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Acordei com isto hoje e fez-me sentido!




advinhar o futuro é muito duro, é muito duro
sai sempre o cálculo furado
advinhar o passado é mais seguro, é mais seguro
se bem que às vezes também sai errado
mas entre o deve e o haver,
entre o deve e o haver
sempre pões algum de lado
deve ser descontrolado
agora, advinhar o presente mesmo se fosses vidente
isso... é q mais complicado.

tenho o acesso bloqueado *4

dar de barato o futuro é prematuro, é prematuro
mas foi tudo mal contado
deixaste o fruto no passado
ficar maduro, ficar maduro
e agora podre por não ser usado
mas entre fazer ou não fazer
entre fazer ou não fazer
sempre sobra algum trocado
crédito mal aparado
agora, advinhar o presente mesmo tão inteligente
isso... ficas todo baralhado

tenho o acesso bloqueado *4

estás à beira de um limite(ou debite)
agora ri-te, agora ri-te

vaticino reservado

vais ter que arranjar mais memória
mesmo acessório
mesmo acessório

para o destino não passar ao lado

mas entre ser e o parecer
entre ser e o parecer
não escolhas o espelho errado
desgoverno planeado
agora advinhar o presente mesmo tão clarividente
isso... 

domingo, 27 de novembro de 2011

Gosto de novos sotaques!

Há encontros inesperados que nos deixam com um arrepio... É como se vissemos o nosso futuro, sem ainda termos chegado lá...
Ouvimos calados com aquele sorriso, que apenas devolve sem dizer um...
 “Sei tão bem o que dizes!”


Deixou-me com a vontade de mudar esse futuro.

Mas acabei por descobrir que apesar do que dizemos, o futuro não depende exclusivamente das nossas escolhas... Pelo menos não de forma única. Gostava mais de pensar que sim. Assim, é mais difícil. Caímos no erro (?) de querer mudar os outros. De não os aceitarmos como são. Assim ou de outra maneira. Apenas e só, porque nós não queremos que eles assim sejam... Fico inquieta. Assusta-me esta impotência. Assusta-me este ter que investir e apenas confiar que vai dar certo, sem certezas.
Gosto de terras seguras. Gosto de saber onde piso e onde quero chegar. Mas esta sensação que o caminho a determinada altura me pode fazer perder. ai... Não gosto! Gosto de ter as coisas controladas. Mas no final de contas, adoro surpresas! Fico a aguardar por elas.

Fico a aguardar que o futuro me surpreenda.

“ tempo, tempo, tempo, tempo, tempo”




quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Há quinta-feiras assim :P

sábado, 29 de outubro de 2011

"Esperei-te no fim de um dia cansado
À mesa do café de sempre
...
Alguém me sorri do balcão corrido
Alguém que me faz sentir
Que há lugares que são pequenos abrigos
Para onde podemos sempre fugir
Da tarde tão fria há gente que chega
E toma um café apressado"
E nos meus pensamentos algo se repete
" Mas porque é que a gente não se encontra?
Já estou farta disto, farta de verdade
Vou beber a bica, sentar e pensar
Ver se esta saudade, ai fica ou não fica
E talvez sem querer, não querem lá ver
Sem te procurar te veja passar"


Acho que é isto...
Uma saudade que não se vê, mas se sente.
E um encontro não marcado, mas desejado.


Obrigada por me acordares deste sono profundo, mas sabes que gosto de sonhar.
E às vezes, esqueço-me que os sonhos se constroem deste lado...
Do lado do meu coração acordado.
Eu posso ir, mas eu volto.


Porque só "as coisas vulgares da vida, não deixam saudade".




ps: falei-te por meio de músicas que gosto... Acho que uma das melhores maneiras de falar é a cantar... procura as músicas e saberás o resto da história. se tiveres dificuldade, diz-me que eu ajudo. (como sempre sorella) ;)

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Hoje vou falar chinês


Apresento-vos...               A...


T - E - L - O - M - E - R - A - S - E  -         Enzima que regula o tamanho dos TELÓMEROS


 Telómeros - encontram-se na extremidade do ADN, ou seja, na extremidade dos cromossomas.
                               influenciam a sua divisão e a divisão das células. 
                               por um lado podem conferir imortalidade às células (reduzem o seu envelhecimento), 
por outro lado são responsáveis pela imortalidade das células cancerígenas.



Recentemente foi feito um estudo em diferentes cuidadores 
(cuidadores de deficientes, de doentes com doenças neuro-degenerativas, entre outras)

Em que se descobriu que o stress a que o cuidador está sujeito afecta o trabalho das telomerases.
Ocorrendo um envelhecimento celular a uma velocidade 10 a 17 vezes superiores comparativamente a um não cuidador.


Assim, estes cuidadores para além de darem o seu tempo e preocupação enquanto cuidam, dão também anos de vida que poderiam ter a mais.

Isto é dar a vida pelo outro...  (no verdadeiro sentido da expressão)







quinta-feira, 13 de outubro de 2011

"Para sempre, talvez..."




" - Não quero algo temporário. Quero um compromisso sério.

- Esquece isso. É ele que te encontra, não o contrário.

- O que é que isso quer dizer? Não entendo.

- Quer dizer que chegas a uma certa idade em que estás pronto. Pronto para ter filhos, compromissos... E a pessoa com quem estás torna-se a pessoa certa.

- Queres dizer que não é quem, mas quando."


Este pedacinho de texto encontrou-se comigo um dia destes num filme que vi... E lembrei-me, de uma menina que me dizia que não acreditava no amor, pelo menos não apenas como uma história de encantar. Mas que às vezes, este se tornava apenas num jogo de necessidades. Necessidades que temos e necessidades que outros têm. Talvez o segredo, por vezes, seja conciliar as necessidades...

Que o amor mais do que uma feliz coincidência, é acima de tudo uma construção cautelosa, que de vez em quando se torna apenas num castelo na areia. Parece uma fortaleza, mas na verdade é constituído por pequenas coisas que lhe dão valor. (onde é que já me terão dito isto...  )


Esperemos que as circunstâncias certas nos encontrem sempre.  
"Tudo o que é meu, é tudo o que eu não sei largar"


sábado, 8 de outubro de 2011

"Com todo o respeito"

É assim que se chama o cd que vai incluir esta música...
E eu?
Gosto!

A letra está mesmo muito boa...

sábado, 24 de setembro de 2011

Ouves o tique-taque?

Descobri que há um ponteiro de segundos...

E curiosamente é precisamente ele que marca o tique-taque que há meses aqui falava.
Engraçado...

Passaste por mim vezes sem conta, às voltas com o tempo. E talvez por um segundo ser tão fugaz, não tive tempo para em ti reparar.
Agora vejo que te encontraste comigo na hora certa...
Mostras-me a intensidade que cada segundo marca e eu mostro-te a importância das horas que devagar passam. Acho que quem para ti olhar, vai pensar que é ao contrário.


Gosto da capacidade dos teus segundos se transformarem nas minhas horas.
E gosto quando as minhas horas parecem os teus segundos.

Só ainda não percebi uma coisa? O nosso relógio é de corda? É que ouve-se tão bem o tique-taque. E gosto disso... de te ouvir a aproximar.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ontem a banda sonora foi esta... :)




O que mais gosto nesta banda?
Acompanham-me na minha vontade de sonhar... E são bons nisso. :)

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Espreitem...


"A vida julgar-te-á pelo caminho que fazes
e não pelo sítio onde queres chegar!"


domingo, 4 de setembro de 2011

"I love you, música portuguesa"


Há um ano saiu uma crónica... Escrita por humorista mais ou menos conhecido... :P

Li-a hoje, um tempito depois e dei-lhe toda a razão...


"Temo não saber inglês suficiente para compreender a música portuguesa. Não quero parecer velho, mas ainda sou do tempo em que a música portuguesa era cantada em português. Lembro-me bem dessa altura em que um aspirante a cantor conseguia pegar numa guitarra sem começar a verter as suas canções para uma língua que os turistas entendessem. Era estranho, claro. Gente portuguesa a exprimir-se em português sempre me fez confusão. Trata-se de um idioma bastante limitado, que restringe as possibilidades de expressão dos seus falantes, e portanto não admira que haja quem se veja forçado a recorrer à língua inglesa quando se trata de transmitir pensamentos realmente sofisticados, tais como "I love you, baby", "Please forgive me, baby", "Don't break my heart, baby" ou "Yeah, baby, you are my baby".

Não posso, no entanto, deixar de notar que ainda há um longo caminho para percorrer. Neste momento, os artistas portugueses que cantam em inglês ainda estão condenados a dar entrevistas em português. Como é evidente, fazem falta jornais portugueses escritos em língua inglesa - ou, pelo menos, jornais portugueses que, embora fazendo perguntas em português (se querem mesmo insistir nesse capricho), permitam que as respostas possam ser dadas em inglês. Caso contrário, prosseguirá esta violência desumana que consiste em forçar cidadãos a exprimirem-se na sua própria língua. Creio que há um ou dois artigos na Declaração Universal dos Direitos Humanos que censuram essa prática.

Felizmente, nem tudo joga contra os músicos portugueses que cantam em inglês. Por coincidência, a língua na qual eles se sentem mais à vontade é falada internacionalmente. Isso pode evitar-lhes embaraços parecidos com os que sempre afligiram os músicos portugueses com mais projecção lá fora. Todos nos lembramos dos concertos da Amália, sistematicamente interrompidos por espectadores que diziam: "Amália, what are you doing? Please sing in english! We don't understand you!" Para não falar do caso dos Madredeus, obrigados a tornar as suas letras mais acessíveis ao público estrangeiro ("À porta, I love you baby, daquela igreja, I miss you baby, vai um grande corrupio").

O meu único receio é que este desamor à língua portuguesa, e a ideia de que ela pode prejudicar o nosso ofício, tenham deflagrado no mundo da música e se propaguem a outras profissões. Que, por exemplo, um número considerável de canalizadores decida passar a consertar torneiras em inglês, para facilitar uma eventual carreira internacional, ou apenas porque tem mais estilo. "Let me unclog your toilet baby!" Enfim, não é o tipo de conversa que gostaria de ter com um canalizador. Embora reconheça que a frase talvez desse uma excelente música portuguesa."
de Ricardo Araújo Pereira

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"A verdadeira beleza reside por baixo da superfície"


O meu lado de menininha não resistiu :P

sábado, 20 de agosto de 2011

"Há textos que me olham de frente"

"Vigiar é colocar-se na disponibilidade para a surpresa, para aquilo que vem, tendo consciência que o fundamental da vida não é o que adquirimos, o que fizemos, o que de alguma maneira dominámos, mas sim a incessante prática da hospitalidade. 

Toda a música que ouvimos, nos preparou, no fundo, para o ato da escuta. 

Todos os textos que estudamos, toda a poesia que lemos nos prepararam melhor para o ato da leitura. 

Toda a relação em que investimos, todo o afeto que partilhámos, todo o amor com que amámos, preparam-nos para o ato simples de amar. 

A vigilância é isso. 

Não está no apego ao mapa, mas no amor pela viagem. Temos mesmo de deixar a zona de conforto dos mapas para nos tornarmos viajantes, enamorados, vigilantes, sentinelas. Dir-se-ia que a vida nos pede uma escuta que atravesse o tempo, que perfure os séculos, que transcenda a paisagem, sintonizando com aquilo que verdadeiramente temos diante de nós. 

E, por isso, temo-nos de perguntar muitas vezes, pela vida fora: Qual é a nossa fronteira? O que é que nos olha de frente? O que trazemos diante de nós?

José Tolentino Mendonça

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Cuidas de mim, eu cuido de ti também"

Esta coisa das relações é complicada.
É-me complicada.
Vá lá!Admite! É-te complicada.

Cada um à sua maneira faz as suas opções.

Desde os que se casam e descobrem que queriam estar sozinhos
aos que vivem sozinhos porque descobriram que andar de saltimbanco não os preenchia.
Depois há ainda os que dizem que nunca se vão apaixonar, porque não têm tempo ou disponibilidade
(até ao dia em que acontece...)
e os que se apaixonam a toda a hora e tentam com os sinais que pensam que vêem, encontrar a sua história "felizes para sempre".

A minha começa com letras que nem conhecia e foi preciso que fizesses um ponto de exclamação para eu parar de espanto e para ti olhar.
Os meus olhos começaram com reticências, mas eu sabia que apenas respondiam à tua pontuação.

Como se dissessem... Há mais para dizer... Há mais para ouvir...

Gostei quando disseste "Não há heróis, não há príncipes encantados".
(Agora adivinhas os meus balões de pensamento é?)
Gostei quando o disseste e terminaste com um ponto final de obrigatória pausa.

Agora fazemos parágrafo e tu dizes que vamos iniciar um novo assunto.
Não sei se hei-de iniciar a frase com travessão para falar ou  se espero para te ouvir.

Não sei. Não sei se quero falar, se ouvir.

Não sei se quero ouvir contar uma história com um "felizes para sempre".
Mas acho que já descobrimos que queremos algures escrever "e viveram felizes"...

Consegues ver estas reticências nos nossos olhos?
Sei que sim quando me respondes: - Vamos lá construir a nossa história.



"Se cuidas de mim,
Eu cuido de ti também."
É por isto que digo que isto das relações é-me complicado...
Não devia haver a premissa SE no inicio, estou certa?

Gosto apenas do "cuidas de mim, eu cuido de ti também".






quarta-feira, 3 de agosto de 2011




Há pessoas assim... Como as estrelas cadentes... Há vezes em que nem temos tempo para olhar para elas com o tempo necessário para as ver..
Sempre me perguntei o que leva alguém a chegar ao estado desta rapariga. Sempre me questionei...

E sinceramente acho que apesar de tudo o que se viu, ainda havia muito mais para ver, mas de bom.
Aqui deixo um pedacinho.

quinta-feira, 28 de julho de 2011



Hoje vai ser diferente.
Hoje não vou dizer mais uma vez que estou a trabalhar ou que no dia em que queremos marcar encontros vou estar a trabalhar.
Vou contar-vos o que vou vivendo quando não estou convosco, boa?
A música que ouvem é uma das que fazem parte da banda sonora dos meus dias de trabalho. E acho-a adequada ao que vos vou contar. ;)

Gosto quando me mostram a fotografia da filha que tem os dois netos mais bonitos que podiam existir.
Gosto quando me querem oferecer azevinhos.
Gosto quando pequenos de meio metro vêm ter comigo atrás do balcão, para me dar um abraço ou um beijinho.
Gosto quando pequenos ainda de colo ficam a chorar quando têm de ir embora.
Gosto quando me olham e logo se abre um sorriso.
Gosto quando me atrapalham quando estou a contar a caixa.
Gosto quando nos rimos até chorar.
Gosto quando me contam anedotas.
Gosto quando se partilha o que nos dói cá dentro, mesmo que isso traga algumas lágrimas.
Gosto quando chegam mal humorados e saem com um sorriso.
Gosto quando comemos natas ou caramujos.
Gosto quando me pegam nas mãos e me agradecem apenas com um olhar, porque já tudo foi dito.



Gosto quando fora do trabalho nos perdemos por essas paisagens fora e
gosto quando trocamos mensagens ou passamos horas ao telefone


Parece perfeito? Não é! Mas se ouvirem dizer que quando digo isto me brilham os olhos... Não duvidem! ;)

sábado, 23 de julho de 2011

Faz-nos trilhar, Senhor, a estrada da Confiança. 
Dá-nos um coração capaz de amar serenamente 
aquilo que somos ou que não somos, 
aquilo com que sonhámos ou as coisas que não escolhemos e que, 
contudo, fazem parte da nossa vida.

Ensina-nos a devolver a todos os Teus filhos 
e a todas as criaturas a extraordinária Bondade com que nos amas. 
Não permitas que o nosso espírito se feche no medo ou no ressentimento: 
ensina-nos que é possível olhar a noite 
não para dizer que pesa em todo o lugar o escuro, 
mas que a qualquer momento uma Luz se levantará.

Dá-nos ousadia de criar e recriar continuamente 
mesmo partindo daquilo que não é ideal, nem perfeito.
E quando nos sentirmos mais frágeis ou sobrecarregados recebamos, 
com igual confiança, a nossa vida como um Dom 
e cada dia como um dia de Deus.

José Tolentino Mendonça
In Um Deus que dança - Itinerários para a oração, ed. Secretariado Nacional do Apostolado da Oração


quinta-feira, 14 de julho de 2011



A casa onde moram os meus sonhos, os meus medos, as minhas memórias, os meus arrependimentos...
A casa que gostava de mobilar, mas há coisas que não se conseguem mudar de sitio...
Há móveis que são pesados demais...
Mas há sempre alguém que chega e diz... Não podes mudar o que já tens, mas podes arranjar uma casa maior. Vamos? A carrinha das mudanças já está a apitar...

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Fix you

Esta é simplesmente das mais lindas que vi até hoje!!!!

Espreitem! ;)

sexta-feira, 1 de julho de 2011



Merece ser visto, ouvido e sobretudo...construído!

domingo, 26 de junho de 2011

do blog http://sayingimages.info/

sábado, 25 de junho de 2011

Parabéns pirilampo! :)

sábado, 18 de junho de 2011

Só porque gostei...

"Escreve todos os dias? Escreve sempre?

Acho que o sentido por excelência de um escritor é o ouvido. E, mesmo se não escrevo todos os dias, estou sempre atento à conversa humana, às palavras, ao seu ritmo, à sua temperatura. Estou sempre a tomar apontamentos, pequenas anotações. E daí parto para outras associações, preencho lacunas, continuo frases. Essa é a minha oficina. "

Tolentino Mendonça

quarta-feira, 15 de junho de 2011




Hoje não há mensagem escondida, não há tema por detrás...
Há apenas esta calma, que começa a surgir com a brisa da tarde...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

"O Dono do mundo"

" (...)
Na montra de uma papelaria estava um pequeno globo terrestre. Pouco maior era do que a palma da mão, mas tem os continentes bem marcados, bem separados pelas águas que não se levantem dúvidas.
(...)

Cidade fora com o mundo no bolso. Da próxima vez que dissessem: «Amérika!Amérika» iam ver.
(...)
Das outras vezes não valia a pena argumentar. Jornalista, branco, a falar inglês, é americano! É espantoso como se consegue dividir e simplificar a sociedade. Nós e os outros. O bem e o mal. A noite e o dia. O preto e o branco e a quantidade de luz e cor que se perde nesta paleta social.
(...)
Um dia mais tarde, numa pequena escola corânica, o Mullah, (...) líder religioso daquela comunidade, inquiria-nos sobre a nossa pátria. Devia ter a nossa idade, ou lá perto. (...) Ouvia-nos com um sorriso nos lábios, mas o rosto abriu-se quando viu o globo. Aquele homem, o homem mais culto do seu lugar, nunca tinha visto a Terra assim representada. (...)
Cansado de ensinar e descodificar versículos, o mestre passava a aluno. (...)
Tinha encontrado um novo amor: a paixão e a curiosidade pelo saber."

Lisboa, 10 de Junho de 2010
José Carlos Ramalho - RTP
do livro "Câmara de reflexão - Uma imagem, mil palavras"


O que somos?... portugueses!
É mais do que "Nós e os outros" - porque se perde luz quando o fazemos...

Ainda neste século, há quem "nunca tinha visto a Terra assim representada." É assustador quando percebemos os degraus que ainda existem...
E ás vezes nem percebemos bem o que é ser português, europeu... Isso só por si já faz tanta diferença... É como se já nascêssemos num outro degrau, que tantas vezes damos como bem adquirido, mas que é bem mais que isso...

Lembro-me de lá longe, depois de horas de viagem de avião me perguntarem com a simplicidade de um sorriso se tinha ido de comboio.. Como se viesse dali do lado... :P

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Era uma vez... O dia da criança!





Uma história em silêncio... 
E que tal começarmos a contar histórias assim?
:)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Grandes noites!!

Ouço-as a prepararem-se...
Vai ser uma grande noite...


Ando pela noite e... entro nas discotecas...
Parece que entro numa área de caça restrita.
Todos querem ficar com a melhor presa, mas não querem ficar presos.


Eu seduzo-te e tu a mim também.
A capacidade que tenho de te seduzir deixa-me a sorrir.
A de me seduzires também.

Serei só eu que já não posso com bla, bla, bla’s banais?

Cada um ouve o que quer.

Dou por mim perdida entre os que me rodeiam, que apenas perseguem o próximo alvo.

Quem tiver que vir, virá...
Quando não estiveres a olhar para o seu rasto.

E bem com isto percebo, que não sou menina de caça grossa, mas antes sensível demais...

Ou então gosto de me iludir com isso...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ilusões?


Iludo-me muitas vezes, pensando que encontrei alguém que toquei e que me tocou.

Alguém que reparou nos meus traços e em cada olhar meu: como se move, onde pára, onde descansa, onde se perde.

Mas depois vejo que nos tocámos, mas de raspão e até quem sabe sem querer. 

Será que é quem sabe?

Fugas que se chocaram, como balas que rasam a pele e deixam a sua marca, mas que continuam a sua trajectória.

E sem dar por isso aparecem-nos pessoas (?) que não pode ser...
Nada as atinge!

Mas estas pessoas não existem, pois não?

domingo, 22 de maio de 2011

Mais um blog que encontro por acaso... E ao qual me rendo! :)

O post que vos vou propor para ler é só um cheirinho e é tão verdade o que diz... Tão verdade!

Há saudades que ficam...


http://letrasnocaminho.blogspot.com/2011/05/tenho-ca-para-mim-que-quando-amamos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+letrasnocaminho+%28letras+no+caminho%29

Descubram-no! ;)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Encontros ou construções?


















De Damon winter do blog: http://fotosilde.blogspot.com/
“Um menino disse
mas as pessoas nao se encontram
as pessoas constroiem-se
derrubando paredes nossas e muros delas
Uma menina disse
loooool
ai que isto soa a tão familiar
mas para que possas construir
tens que te encontrar...
Um menino disse
sim
mas às vezes é do nada
Uma menina disse
o encontro sim
a construção não
Um menino disse
sim
Uma menina disse
a construção exige perseverança
Um menino disse
e vontade
Uma menina disse
e n é nada fácil
Um menino disse
e entrega
Uma menina disse
e coragem!
Um menino disse
e deixar o nosso orgulho pra trás
e tornar-nos vulneráveis
Uma menina disse
e o medo
exactamente!”



Houve uma noite,
Não há muito tempo…
Em que um menino e uma menina partilharam o quanto já perderam…
Por medo…! Por muros…

Perceberam o quanto se perde quando têm medo de construir, reconstruir ou até mesmo quando apenas destroem tudo o que poderia ter sido…

Não sabem ainda lidar bem com isso,
apesar de pensarem que são capazes de deixar de sonhar.

Mas a conclusão a que chegam é bonita não?


Agora falta a parte prática…

Porque no final de contas…
Apenas ainda não encontraram?
Apenas ainda não construíram…





Dedicado a ti que ainda não encontraste... Não desistas! ;)
Sabes bem quem és! :)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Não me olhes assim...


Sinto o teu olhar sobre mim.
E olho para ti também.

Mas rapidamente fujo para longe.


Quero evitar que me roubes  aquilo que não quero dar-te... um pedacinho do que é meu.
Do que sou... O meu coração.


Já o cerquei em grades e mesmo assim ele insiste! Quer fugir!
Para te encontrar e no teu olhar se perder.


Mas é ai então, que enfrento esse teu coração e digo:
“- Não me olhes assim, que não penso dar-te...”



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