domingo, 21 de junho de 2015



Era uma vez...
Dizia o convite... (se me lembro bem claro!)

Com um brilhozinho nos olhos dizia a música...


Encontrei muitos brilhozinhos nos olhos. (e nem gosto do diminutivo, porque foi mesmo só para rimar). Brilhos! Aqueles que se acendem quando estamos com a atenção suficiente para os encontrar, descobrir. E em alguns casos construir.

Gosto destes amigos do mundo, que me mostram que os sonhos são por vezes cortinas de fumo, que nem sempre nos mostram o fim do caminho, mas em muitos casos apenas uma das etapas do mesmo.

E estes sorrisos cheios de brilho no olhar, estes abraços e esta cumplicidade que temos, porque nos sabemos mais do que éramos, porque percebemos o crescimento que alcançámos... O já não te via há tanto tempo e o estarmos tão crescidos e completos. Descobri pessoas que não foram o sonho de primeira instância, mas que se tornaram um projecto de vida tão bonito, na sua humildade, simplicidade. Na sua capacidade de serviço. Não sei se é uma questão de cultura, mas se for temos muito a aprender. Tenho ainda mais para aprender. (Guardo-te na imagem deste sentido de serviço, foi uma bela primeira impressão)


Há frases que ouvimos no ar, que se encaixam nas nossas perguntas mais desacomodadas. Aquelas que continuo a tentar responder, sem pedir ajuda, porque sei que a resposta será minha. E porque sei que não quero que seja influenciada. Às vezes também é bom como dizias termos um espaço só para crescerem as ervas daninhas, mesmo que o restante esteja impecavelmente tratado. Para que aí não haja regras.


Testemunhei uma história com muita dor pelo meio, mas que se transformou numa história de encontro que é quase, como dizer? O que tem de ser, mais cedo ou mais tarde acontece. Com todo este cuidado, carinho e amor. Para se amar é preciso ser simples. Definitivamente é o que vejo em vocês.

A rebeldia de ouvir dizer "não acredito em milagres", e perceber depois a história que leva a esta frase. Perceber o confronto entre uma fé tão forte e um sentimento de injustiça que entra em combate, quando a morte nos enfrenta. Quando a morte se faz uma prova última de fé, na sua aceitação e na aceitação da nossa pequenez perante um todo superior.

Foi uma tarde inteira, completa, mais cheia que alguns dias inteiros. Senti o tempo a passar pelos meus tempos. Os passos vagarosos, a passagem do tempo sem pressa. O de partilhar o horizonte que tenho e o de descobrir que há horizontes por perto que não são assim tão diferentes.

E ficou-me por fim, o teu horizonte tão grande, o tanto que és e que acredito que tenhas para dar, atado numa quase já falta de esperança que o melhor ainda há-de vir. Apeteceu-me dizer-te para não desistires de encontrares o que procuras. Mas acho que o disse por outras palavras.

E no final da noite, todos olhámos as estrelas de óculos e binóculos nas mãos. Tentar ler as estrelas não é fácil, nem a vida... É bom quando encontramos algumas constelações que ao nos orientarem na organização das estrelas, também nos ajudam a encontrar o norte.




(hoje deixo aqui a música das estrelas, foi aquela com que fiquei ontem à noite)


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