segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Por hoje é tudo :)

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Aquilo em que acredito

sábado, 22 de julho de 2017

Em repetição


Tenho palavras em repetição na minha cabeça.

Das expectativas que as outras pessoas têm em mim.
Daquilo que acham que sou e que vou sempre conseguir no futuro. Que vou estar em grandes empresas. Que vou para fora do país.  Que estarei sempre neste redemoinho de agitação em que sei que gosto de viver.

E contraponho se o que me impede é medo ou é esta noção que tenho, que pode não estar nesta forma muitas vezes capitalista de viver a minha verdade. E por consequência a minha felicidade.

Gosto de ambientes que me dêem liberdade. Não vejo as grandes empresas e muito menos, cargos de topo com essa liberdade. Não quero ser escrava do meu trabalho. Quero que ele me preencha para além da restante vida, que quero viver. E acho que não estou disponível para sacrificar nenhuma das duas em detrimento da outra. Quero ver-me a encontrar um equilíbrio.

Percebo a exigência que trago em mim em relação a tudo e penso que é ela que produz os resultados que vão sendo vistos e reconhecidos.
Percebo também o não comodismo que me assola. E que me faz não ficar quieta.

E naquilo que me vejo a viver. Vejo-me velhinha com imensas memórias, com muitas gargalhadas e a arregalar de olhos por cada decisão que fui tomando e que foi moldando a minha vida, umas vezes mais depressa, outras mais devagar.

Espero perder o medo que ainda tenho de traçar caminhos errados, apesar do meu feitio de arriscar.
Espero ainda perder o medo que tenho de me arrepender e de me sentir como que com um fio presa a lugares que podem não me fazer feliz, mas que por medo às vezes me aprisionam.

Disseram-me estes dias... Be brave!
Acho que já o sou... Em muitas histórias que já vivi e guardo. Mas ainda quero ser mais.
Porque ser corajoso não é necessariamente a ausência de medo. É precisamente a capacidade de o enfrentar.

Espero que as amarras se soltem e que o mar chegue, com horizontes largos, precisamente como gosto deles. E com pessoas boas, com as quais possa continuar a aprender a ser cada dia um pouco mais eu, um pouco melhor.

Um brinde ao mundo inteiro que agora vive à distância de um dedo, no meu dia-a-dia e que me inunda! :)

Já aí vou mundo!

domingo, 9 de julho de 2017

Escrevi-o a pedido destes fantásticos amigos que decidiram criar o seu espaço no mundo digital e partilhar tudo o que vão descobrindo.

Lá chegou o dia em que  fui desafiada e mesmo sem perceber bem o que era esperado, preferi não tentar muito sobre quais os objectivos e deixar fluir aquilo que gosto de contar sobre esta Índia inesquecível.

Aqui ficam mais recordações...


http://w360.pt/2017/06/19/india-os-cheiros-as-cores-os-brilhos-no-olhar/

sábado, 8 de julho de 2017


Para quem gosta de viajar...

Resultou da minha semana inteira sem computador... :)



segunda-feira, 3 de abril de 2017

The minimalists

Inspiradores...

Para procurar, ler e reler e integrar.

O site:
http://www.theminimalists.com/


O livro:
https://www.youtube.com/watch?v=AuFaXJOX-qU

O filme (trailer):
https://www.youtube.com/watch?v=0Co1Iptd4p4



Totalmente recomendado!!

sábado, 18 de março de 2017

Pierre...


De brilho de miúdo nos olhos,
Óculos de quem muito viu,
Olhar de quem sabe que somos todos apenas pequenos grãos neste grande mundo.

Sorriso simples,
Gargalhada envergonhada e surpresa, em resposta ao meu olhar sincero e demasiado transparente para esconder o brilho que me fazias irradiar.

De bicicleta orgulhosa, com todos as vantagens que me fazias acreditar que tinha. E eu a dizer-te que apenas de carro andava.

Ouvir-te ler em francês perfeito. Como se me contasses histórias.
Ouvir-te dizer o português que sabias. Assim como eu tentava dizer-te o francês que pouco sei.

Falar de arte e Le Corbusier.
Contares-me qual a tua cidade natal e eu saber que havia um filme de cinema sobre ela. Sorrimos.
Percebermos a sintonia e perdermo-nos em olhares que racionalmente tentámos sempre contrariar. Porque nem sempre é o momento.

Procurar a tua bicicleta e saber que a sua ausência, significava a tua ausência.
Saber que somos rasgos de eternidade nos nossos passos finitos.


Sorrindo digo-te Pierre:
À demain! :)



Convite para afastar a solidão


Muitas vezes sinto que apenas existem convites para afastar a solidão.
Amizades que apenas existem de forma utilitária... Que dependem do nosso estatuto social, dos nossos conhecimentos, das nossas possibilidades...


Quando tudo está bem vivemos demasiado bem nas nossas vidinhas, alienados de tudo o resto, de todos os outros que nos querem bem e que nesse momento passam a ser restos distantes de uma vida que passou.

Quando tudo corre mal, passam a ser a tábua de salvação em mar alto, como se sempre estivéssemos lá, para partilhar tudo.

Lia hoje num artigo a diferença entre amor e utilidade.
Transferi o paralelismo para a amizade.


"É interessante você saber fazer as coisas, mas acredito que a utilidade é um território muito perigoso porque, muitas vezes, a gente acha que o outro gosta da gente, mas não. Ele está interessado naquilo que a gente faz por ele. E é por isso que a velhice é esse tempo em que passa a utilidade e aí fica só o seu significado como pessoa. Eu acho que é um momento que a gente purifica, né? É o momento em que a gente vai ter a oportunidade de saber quem nos ama de verdade.




Porque só nos ama, só vai ficar até o fim, aquele que, depois da nossa utilidade, descobrir o nosso significado. Por isso eu sempre peço a Deus para poder envelhecer ao lado das pessoas que me amem. Aquelas pessoas que possam me proporcionar a tranquilidade de ser inútil, mas ao mesmo tempo, sem perder o valor."

Padre Fábio de Melo


Quero por perto aqueles que percebem o meu significado, que se preocupam em me ler, mesmo quando nada digo (escrevo).

Quero por perto aqueles que não me deixam para última prioridade (oportunidade).

Quero por perto a verdade de estar presente e o interesse da partilha.

Quero por perto os passos que vejo ao meu lado, sem nada ter que dar em troca, apenas a minha partilha silenciosa, sem conveniência.

Amizade, é isto...
Amor, é isto...

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