Encontros.
Não de palavras, e sim de tudo o que nem é preciso ser dito, porque é partilhado a um nível de sensibilidade intuitiva partilhada. Nome pomposo para algo tão precioso. O encontro a um nível profundo de vulnerabilidade. Talvez tentativas apenas para o explicar.
Encontros profundos, como se programados de alguma forma por alguém no tempo e espaço.
Partilhava que sinto que estou a pouco e pouco a encontrar cada vez mais as pessoas e lugares que mais se alinham comigo, de uma forma livre e serena.
Da simplicidade do ser e da serenidade de aceitar isso. Sendo silêncio na era do ruído.
Do lado génio que já conhece os vários universos que nos rodeiam e que se deixa vibrar apenas com outras pessoas, de forma a tocá-las e a se deixar tocar e dar. Partilhar quem somos, de forma vulnerável.
Do lado autêntico, de quem se deixa ver e com extremo cuidado recebe e quer dar de volta. Por meio de medos ainda, no entanto claro do que traz paz. Que sejas muito amado! Guardo a tua frase!
Encontrei isto tudo no universo do dating. De pasmar! Certo?
Mas no fim, sabendo onde queremos chegar encontramos quem nos leva lá. É o que acredito.
E encontramos quem neste caminho está também.
Prosseguir no caminho aprendendo a dar e receber e a desapegar quando necessário.
E ir descobrindo o que é gostar sem medo.
Engraçado como o tanto que vivemos, quando profundo não é possível colocar em palavras. Porque é vivido a um nível em que as palavras deixam de fazer sentido.
Quero guardar isto destas pessoas que ficaram em mim.
Ensinaram-me pelo exemplo e deixaram-me sem saber, com uma esperança serena, que o caminho é este. Obrigada! Agradeço por nós. Que sejam muito amados!
"Chegamos sempre onde nos esperam!"
Que esta seja a nossa missão: Amarmos.