"Os nossos sofrimentos são pequenos quando comparados com outros. Numa altura em que há uma evidente crise financeira, há que relativizar o sofrimento para que não se fechem os olhos aos outros." A frase é de Catarina Furtado, embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas há dez anos, e que volta a abrir os olhos aos outros a partir de sábado na RTP1, com a estreia da segunda temporada de Príncipes do Nada.
Consciente da urgência de cumprir os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio até 2015, Catarina Furtado sabe que há ainda muito para fazer. "Para esta segunda série, voltei a alguns sítios onde tinha estado há três/quatro anos. Notei que houve alguns avanços, por exemplo, ao nível da escolarização. Mas há ainda tanto para fazer. Tanto, tanto", enfatiza a apresentadora que, quando regressa a casa, não consegue libertar da pele os cheiros, a dor e o sofrimento.
A Associação de Telespectadores classificou 'Príncipes do Nada', apresentado por Catarina Furtado e transmitido pela RTP1, como o melhor programa de televisão de 2010.
Na sua análise anual sobre os programas de televisão, a associação explica que o programa impôs-se mostrando "o outro mundo do nosso mundo de uma forma sóbria, através de um jornalismo sem sensacionalismo nem gongorismos".
Durante este ano de 2011 o programa tem continuado...
“É a 2.ª série de 13 programas. Cada programa inclui duas a três histórias de vida passadas em diferentes países de expressão portuguesa. Catarina Furtado viaja por Moçambique, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Timor-Leste e Guiné-Bissau e relata na primeira pessoa o trabalho feito, nestes países em desenvolvimento, por voluntários, organizações não-governamentais, organismos da ONU, organizações religiosas e pela Cooperação Portuguesa, através do IPAD. São sempre histórias humanas que apelam à nossa consciência de cidadãos e a uma urgência de actuação. E que nos mostram como o mundo é profundamente desigual e injusto apesar do grande esforço de muitos.”
Um programa que sigo e aconselho vivamente!
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