Pelas vezes em que em rasgos de segundos vemos, vemos que não soubémos amar nem ser amados.
Vezes em que aceitamos amores que não nos merecem, por termos medo de querer mais do que aquilo que pensamos. Ou seja... sonhamos..
Hoje oiço as contradições que há em nós e as que vamos deixando morrer.
Porque há processos que ainda há pouco começaram... E são memórias que guardo que me permitem continuar...
"Se és de ferro queres quebrar,
se és de pedra queres sentir,
se és de vento queres ter paz,
mas se encontras queres fugir.
se tens vida queres mudar, mas se mudas não te vês.
quem procura encontrar, quem encontra para esquecer.
quando acordas queres amar, e que o mundo faz-te frio,
como água quer ser mar a chuva quer ser rio.
se és semente queres crescer, mas sem água vais secar,
vais ser tu a ir buscar o que o mundo não te der.
(...)
queres o espaço impossível, queres arder o que apagou,
queres a escolha que passou.
mas tudo é o que tem que ser, tudo flui ou te faz correr.
levo para o mar, tudo é o que tem que ser, tudo é o que tem que ser.
quando dói não vais gostar, mas não sais sem repetir.
quando voltas dói-te mais, mas não sabes resistir.
(...)
tudo é o que tem de ser... "
Tiago Bettencourt
quinta-feira, 27 de junho de 2013
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Caminhos de passos seguros e calmos.
Com cada passo sinto o pó que se levanta.
A textura do chão na palma do pé e os pequenos grãos de terra que me saltam para o sapato e os trago comigo. Marcas do caminho que vou fazendo.
Saborear o deixar pegadas que mostram o que moldamos no caminho que percorremos e a textura de nós que deixamos.
Fazendo com que os novos grãos que trazemos, também pelo caminho os deixemos, mas agora numa mistura com novos grãos de terra que assim se encontram em novos caminhos.
Com cada passo sinto o pó que se levanta.
A textura do chão na palma do pé e os pequenos grãos de terra que me saltam para o sapato e os trago comigo. Marcas do caminho que vou fazendo.
Saborear o deixar pegadas que mostram o que moldamos no caminho que percorremos e a textura de nós que deixamos.
Fazendo com que os novos grãos que trazemos, também pelo caminho os deixemos, mas agora numa mistura com novos grãos de terra que assim se encontram em novos caminhos.
quarta-feira, 5 de junho de 2013
"Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a figura dela,
e vendo-a sempre de maneiras diferentes do que a encontro a ela.Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala,
e em cada pensamento ela varia de acordo com a sua semelhança.
Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar nela.
Não sei bem o que quero, mesmo dela, e eu não penso senão nela.
Tenho uma grande distracção animada.
Quando desejo encontrá-la
Quase que prefiro não a encontrar,
para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero.
Quero só pensar nela.
Não peço nada a ninguém, nem a ela, senão pensar."
de "Eu só penso no sol - Poesia de Alberto Caeiro"
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