terça-feira, 13 de novembro de 2012



Vagueio agora por esta cidade de escombros, cheia deste vazio sombrio que a solidão tacteia.

Podia dizer que me dói a alma, mas vendi-a.
Vendi-a em nome deste nada que foi tudo.

E assim vou caminhando. Tornando em pó cada ruína que piso e sentindo o vento em nortadas, que de novo trazem o sentir. Nem que seja apenas pelo frio que nos desagasalha.



1 comentários:

Ângela Peça disse...

"O caminho faz-se caminhando." Caminhar de pés descalços em terra madrasta dói e fere, mas, ao mesmo tempo, endurece... E nunca te esqueças, nunca farás esse caminho sozinha: Deus não deixa apenas pegadas na areia; na terra também.

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