Imagino a tua mão dada à minha,
os teus beijos no meu cabelo,
o meu sorriso despregado
e o meu olhar brilhante de ternura.
Mas... sinto ainda este sangue que me foge, esta ferida que não sara.
Acho que posso dizer que tenho o coração esmurrado...
Mas já decidi, vou pôr-lhe um pouco de brilhantina.
Aí sim, imagino-o a olhar-se ao espelho, a sorrir e a dizer...
- "Chico fininho, uuuh!"
E pronto... sai à rua e apresenta-se ao teu.
Consigo ouvir o teu a abanar a cabeça e a dizer:
- Para quê essa farpela toda de sedução?
Acho que deviamos andar mais vezes com uma farpela a condizer connosco.
Assim uma que dissesse: - Sou genuinamente isto!
Poupávamos enganos não?
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