sábado, 17 de dezembro de 2016

Brilhos...

Brilhos... Nos meus olhos...
Partilhados nos teus olhos...
Vejo o que escondes de forma límpida. Encontrei e não temos medo!
Oiço ainda as gargalhadas, os saltos de felicidade, a música partilhada entre auscultadores.

Depois? A confusão. Os malentendidos. As dúvidas e o controlo. Esse fantasma que teima em surgir.
Desfazem-se os brilhos. Apagam-se as luzes. Porque amanhã é um novo dia para um coração decidido.

Estes brilhos continuam a aparecer, de quando em vez quando estamos distraídos demais para sermos envergonhados. E no fim és tu, apenas como és. E eu apenas como sou.
Olhamo-nos de longe e sabemos que gostamos do brilho um do outro. E isto basta.

Um brilho e um até já.
Ou até sempre.

Estas histórias que gosto de viver e guardar. E saber que em mim foram puras. Acredito que estas histórias nos purificam de alguma forma, fazem-nos descansar deste mundo em correria e de competição. Que se repitam com mais pessoas e mais lugares. Mas sempre de forma simples. Sem confusões que as encham de pó.

À coragem de assim viver! (que este seja um brinde do ano novo que aí vem)



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