domingo, 27 de março de 2011
O meu relógio é dos antigos. Ouves o tique-taque?
Voltas e voltas ao relógio até que os nossos ponteiros se cruzassem.
Marcava uma hora bem diferente daquela que consigo agora ler no relógio.
Foi apenas um minuto que durou... O da hora certa!
Mas logo fomos avisados que a hora iria mudar em breve e com a pressa de nos atrasarmos...
Adiantámo-nos!
Tanto... Que nos desencontrámos!
A partir daí,
eu marcava as horas para te encontrar e
tu os minutos para te despedires.
Acho que apenas nos resta um segundo.
Aquele que chega antes do fim da minha hora e do início do teu minuto.
Embora fugaz faz diferença!
Engraçado como o relógio não pára e como estes segundos se sucedem...
Mas...
Começo a sentir que o relógio está a ficar sem pilhas,
pois pressinto o meu ponteiro a andar cada vez mais devagar.
E com isso... As horas demoram mais a passar
E com o tempo...
O meu ponteiro parará numa hora qualquer, assim como o teu num qualquer outro minuto.
Mas gosto de pensar que assim deixarei de marcar horas para te encontrar,
pois tu deixaste de marcar minutos para te despedires.
E de repente, não ouves as badaladas?
É meia-noite...
A hora certa!
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sábado, 26 de março de 2011
"Porreiro! Nada como não ser capaz de ver para onde se vai! Mas não é assim a maior parte da vida? Ano após ano ela leva-nos para moradas onde nunca estivemos, sem mapa nem manual de instruções.
Dizemos para nós próprios: Mas eu nunca fui um adolescente antes! Nunca me casei ou divorciei antes, nunca fui um padre ou papa antes! Nunca fui velho, reformado ou fiquei sozinho! Nunca tive um ataque cardíaco antes! E assim por diante. Tudo isto é novo, tudo isto é verdade. E de alguma maneira sabemos que nunca poderemos voltar aonde estivemos antes.
Em cada etapa da vida, uma porta que nos é familiar fecha-se e outra abre-se; e diante dela um novo cenário cujos contornos dificilmente conseguimos enxergar, com novas tarefas que apenas podemos entrever.
Seremos felizes para lá dos umbrais dessa porta?
Seremos bem sucedidos e conseguiremos cumprir as nossas tarefas?
Estaremos preparados quando a próxima porta se abrir? Talvez.
Ou será que passaremos os nossos dias sonhando regressar aos quartos que deixámos, quartos cujas portas estão fechadas para sempre? Talvez – e que desperdício se assim for.
Tudo depende de quem está connosco quando a porta se abre. Se estivermos sozinhos, mais uma porta será demasiado, e nós simplesmente não resistiremos. Mas se tivermos agarrado a mão de Deus e tivermos o hábito de caminhar com Ele ao nosso lado, uma nova porta não nos vai meter medo. Pelo contrário, ela significará a promessa de algo mais, algo que precisamos para completar a nossa peregrinação e completarmos o nosso caminho para casa.
Se agarramos firmemente na mão de Deus, entraremos nesses novos espaços com confiança, ainda que eles sejam escuros. "
Mons. Dennis Clark
In Catholic Exchange
quinta-feira, 24 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
Soa-me a familiar
"Os grupos continuam a moldar os seus gostos e apetências, sobretudo na área da música, que é hoje talvez um dos mais importantes fatores de sociabilidade, explica Vítor Sérgio Ferreira. "Ter conhecimentos sobre música é hoje uma exigência social. É importante gostar de uma coisa e não de outra e saber fundamentar as escolhas. E isto só acontece com a música." E porque o consumo de música é "essencialmente emocional" e "para ser experimentado", o concerto ao vivo é um dos formatos preferidos.
A tecnologia potencia o desejo de contacto direto, tanto com os amigos como com os artistas. "Já não precisam de um telefone fixo para combinar um concerto, nem sequer do telemóvel. Usam o Facebook e partilham ficheiros do YouTube ou os álbuns de que fizeram 'download' para convencerem o grupo de que aquele é o concerto a não perder."
Para estes jovens, a rapidez é determinante, assim como a diversidade de escolhas, a liberdade do acesso, o contacto direto com os amigos, a experiência do concerto.
A vida deles, diz Carlos Fortuna, é um somatório de "agoras", em que o tempo é permanentemente interrompido pelo "email", os SMS e o Facebook. Mas é pela plataforma digital que passa grande parte dos seus consumos culturais. "A cultura está-lhes no ADN, marca os seus dias, os seus territórios, no computador e na cidade."
Lucinda Canelas
In Público (Ípsilon), 4.3.2011
10.03.11
In Público (Ípsilon), 4.3.2011
10.03.11
terça-feira, 15 de março de 2011
"I know you wanna be my salvation"
"Just have a little patience
I'm still hurting from a love I lost
I'm feeling your frustration
Any minute all the pain will stop.
Just hold me close inside your arms tonight
Don't be too hard on my emotions.
'Cause I
Need time
My heart is numb, has no feeling
So while I'm still healing
Just try and have a little patience.
I really wanna start over again
I know you wanna be my salvation
The one that I can always depend.
I'll try to be strong
Believe me I'm trying to move on
It's complicated but understand me.
'Cause the scars run so deep
It's been hard but I have to believe
Just have a little patience..."
domingo, 6 de março de 2011
A vida... em dois minutos de dança!
"This bitter earth
What fruit it bears
What good is love
That no one shares
And if my life is like the dust
That hides the glow of a rose
What good am I
Heaven only knows
What fruit it bears
What good is love
That no one shares
And if my life is like the dust
That hides the glow of a rose
What good am I
Heaven only knows
This bitter Earth
Can it be so cold
Today you're young
Too soon your old
But while a voice
Within me cries
I'm sure someone
May answer my call
And this bitter earth
May not be so bitter after all"
Can it be so cold
Today you're young
Too soon your old
But while a voice
Within me cries
I'm sure someone
May answer my call
And this bitter earth
May not be so bitter after all"
de Dinah Washington
sábado, 5 de março de 2011
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