Iludo-me muitas vezes, pensando que encontrei alguém que toquei e que me tocou.
Alguém que reparou nos meus traços e em cada olhar meu: como se move, onde pára, onde descansa, onde se perde.
Mas depois vejo que nos tocámos, mas de raspão e até quem sabe sem querer.
Será que é quem sabe?
Fugas que se chocaram, como balas que rasam a pele e deixam a sua marca, mas que continuam a sua trajectória.
E sem dar por isso aparecem-nos pessoas (?) que não pode ser...
Nada as atinge!
Mas estas pessoas não existem, pois não?
2 comentários:
Não direi que tudo isso não fará o seu sentido... E até porque nós realmente pensamos muitas vezes que "encontramos alguém que tocamos e que me tocou".
E por acaso estamos atentos o soficiente de perceber que poderá ocurrer o inverso? E será que nos deixemo-nos tocar!
Ass: M.G.
ser pessoa é ser vulnerável...se há alguém que não se deixa atingir por nada...creio que é impossivel, pois como dizia o nosso Amado JP2, ninguém pode viver sem amor (enciclica redentor do homem, no seu nº10)...e o amor despe-nos, torna-nos vulneráveis...Minha querida Margarida, há quem se julgue uma muralha? talvez...mas isso não pode ser sempre assim ;)
abraço-te com a ternura (vulnerável/compassiva) de Cristo
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