Há encontros inesperados que nos deixam com um arrepio... É como se vissemos o nosso futuro, sem ainda termos chegado lá...
Ouvimos calados com aquele sorriso, que apenas devolve sem dizer um...
“Sei tão bem o que dizes!”
Deixou-me com a vontade de mudar esse futuro.
Mas acabei por descobrir que apesar do que dizemos, o futuro não depende exclusivamente das nossas escolhas... Pelo menos não de forma única. Gostava mais de pensar que sim. Assim, é mais difícil. Caímos no erro (?) de querer mudar os outros. De não os aceitarmos como são. Assim ou de outra maneira. Apenas e só, porque nós não queremos que eles assim sejam... Fico inquieta. Assusta-me esta impotência. Assusta-me este ter que investir e apenas confiar que vai dar certo, sem certezas.
Gosto de terras seguras. Gosto de saber onde piso e onde quero chegar. Mas esta sensação que o caminho a determinada altura me pode fazer perder. ai... Não gosto! Gosto de ter as coisas controladas. Mas no final de contas, adoro surpresas! Fico a aguardar por elas.
Fico a aguardar que o futuro me surpreenda.
“ tempo, tempo, tempo, tempo, tempo”
1 comentários:
Quando nos deixaste ele confidenciou-me que sonha muito ( literalmente!). Sonhos muito presentes. E, tipo, sem qualquer metáfora associada, deixemo-nos encontrar o futuro vagarosamente, com experimentos, ás vezes de olhos em bico, outras caminhando sobre feridas. Quase que a vivenciar um filme onde deixamos as imagens fluirem na sua sequência lógica, com todos os efeitos possíveis...Encontraremo-lo com o nosso ritmo ( cicardiano), com algumas probabilidades maiores de acidentes(4 horas não era?)mas sempre "sonhando" com imprevistos..
E assim, distraídos ( não é?) vamo-nos perdendo e achando com e para os outros!
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P:S: Dia 9 vou ver sergio godinho. Olha tanta conversa e nenhum "L" com "s" no final. Que orgulho =)
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