sexta-feira, 14 de maio de 2010

"Making of" do filme "Do you know Benedict XVI?"

O meu último post foi apenas um filme, mas um filme que diz mais deste Papa que se tornou tão próximo de nós nestes dias. Sou sincera que a ele me converti, sem dúvida. Tornou-se o meu avozinho na fé. :)

Hoje decidi colocar um bocadinho da história do filme que postei, porque acho que é sem dúvida uma forma de fazer missão, dar a conhecer o Papa aos outros. assim aqui fica um pequeno relato. Eu achei-o maravilhoso:

"

15 horas de trabalho, 1.000 fotografias, mais de 1.400 desenhos... Vários universitários produziram um vídeo intitulado "Do you know Benedict XVI?" que, em poucos dias, recebeu inúmeras visitas na Internet.

2010/03/28
Santiago González-Barros

Vídeo Do you know Benedict XVI?

Tudo começou quando decidimos apresentarmo-nos no congresso UNIV que decorre em Roma, anualmente, na Semana Santa. No ano passado tínhamos já filmado uma apresentação em vídeo e tínhamos sido premiados pela qualidade técnica, mas este ano pretendíamos ir mais longe. Somos um grupo de cinco estudantes da Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra e frequentamos o Colégio Mayor Mendaur.

Opus Dei - Santi, editor do vídeo.
Santi, editor do vídeo.
O nosso ponto de partida era claro: produzir um vídeo que mostrasse Bento XVI e a sua capacidade para transmitir grandes ideias de maneira simples. Queríamos deixar claro que o Papa chega aos jovens com uma mensagem renovadora de elevado nível intelectual; ou seja, não é uma figura longínqua, antiquada, incompreensível ou anciã, mas antes alguém muito próximo de nós.

Ideias inovadoras... mas sem tempo
No entanto, não sabíamos ainda como fazer avançar essa ideia. O Miguel Rojo, estudante do terceiro ano de Publicidade e Relações Públicas, não nos acompanhara no ano anterior e tinha muita vontade de participar no projecto, especialmente se nos decidíssemos a fazer algo realmente criativo. O Miguel é um grande desenhador e tem ideias originais.

Entre ele e eu fomos amadurecendo a ideia durante pouco mais de um mês enquanto continuávamos com os nossos respectivos cursos universitários e com outros projectos. Como a arte também me atrai muito, optámos por criar algo que tivesse uma estética inovadora, algo que ninguém tivesse ainda feito para um tema na aparência tão sério como a figura do Santo Padre.
Opus Dei - Tudo eram boas ideias mas o tempo escasseava...
Tudo eram boas ideias mas o tempo escasseava...

Pensámos em fazer “kinetic typography” (letras em movimento com programas de efeitos especiais) ou uma animação por computador com Flash ou 3D ou uma animação com desenhos ao estilo da Disney, etc … Eram tudo ideias prometedoras, mas o tempo escapava-se-nos.

A noite anterior

Chegou o dia anterior à entrega do material e apenas tínhamos a ideia inicial. Álvaro Piquer, estudante de Jornalismo, tinha conseguido toda a informação necessária para um projecto destas características: a biografia do Papa, algumas das suas viagens, as suas ideias principais, comentários de outros líderes religiosos… Cada vez nos assombrava mais a figura do Santo Padre, mas continuávamos sem saber o que fazer. Chegou a noite e eu estava completamente bloqueado e céptico diante do projecto. Já não havia tempo para nenhuma das ideias tão atractivas que tínhamos tido. Só tínhamos um dia para o fazer.

Foi então que o Miguel se lembrou do “Stop-motion”. Já tínhamos falado disso alguma vez, mas parecia-nos algo demasiado simples. Agora era a nossa única esperança. Tínhamos ideias sobre o Papa, uma câmara fotográfica de um amigo e suficiente habilidade para poder fazer alguns desenhos. Fomos dormir sabendo que o Domingo ia ser um dia intenso. E isso, sem guião… Algo realmente horrível para a maioria dos nossos professores da Faculdade.

Tínhamos ideias sobre o Papa, uma câmara fotográfica de um  amigo e alguma habilidade para poder fazer desenhos.

O rotulador aguentou

No entanto, providencialmente, tudo começou a funcionar. 15 horas de trabalho, mais de 1.000 fotografias e (evidentemente) mais de 1.400 desenhos. Foi uma corrida, sem sabermos qual seria o desenho seguinte. Não sabemos ainda como resistiu o rotulador …

O Juan Camilo Pedraza ajudou-nos a fazer as fotos e fixou-se na coerência da história enquanto o Miguel e eu desenhávamos. Depois, passei as fotos para um programa de edição e tudo acabou neste vídeo. O Alberto Bonilla, também estudante de Jornalismo, encontrou uma música espectacularmente adequada para o vídeo e foi quem o apresentou na fase do UNIV de Navarra. Atribuíram-nos o primeiro prémio.
Opus Dei - O Miguel não tinha estado connosco no ano anterior e tinha muita vontade em participar no projecto.
O Miguel não tinha estado connosco no ano anterior e tinha muita vontade em participar no projecto.

É verdade que faltam dados e, quiçá, não seja muito profissional, mas cremos que essa espontaneidade é o que dá frescura e graça a um vídeo que, mais do que pelo conteúdo, apoia o Papa com o gesto de uns jovens estudantes que mostram a sua própria visão da sua pessoa."

de Noticias Opus Dei

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Papa Bento XVI

Como só podemos amar quem conhecemos...

E que tal conhecer melhor o papa?

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Eu acredito!

E tu?

sábado, 1 de maio de 2010

Aqui dentro de casa...




Foi há tantos anos, foi há dois mil anos
Que vi no amor o meu Cristo
Que me mostraste um amor imprevisto
Que me falaste na pele e no corpo a sorrir

Meus olhos fechados, mudos, espantados
Te ouviram como se apagasses
A luz do dia ou a luta de classes
Meus olhos verdes ceguinhos de todo para te servir

Mariazinha fui, em Marta me tornei
Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei

Filhos e cadilhos, panelas e fundilhos
Meteste as minhas mãos à obra
E encontraste momentos de sobra
Para evitar que o meu corpo pensasse na vida

Teus olhos fechados, mudos e cansados
Não viam se verso, se prosa
O meu suor era o teu mar de rosas
Meus olhos verdes, janelas de vida fechados por ti

Mariazinha fui, em Marta me tornei
Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei

Pegas-me na mão e falas do patrão
Que te paga um salário de fome
O teu patrão que te rouba o que come
Falas contigo sozinho para desabafar

Meus olhos parados, mudos e cansados
Não podem ouvir o que dizes
E fico à espera que me socializes
Meus olhos verdes
Boneca privada do teu bem estar

Mariazinha fui, em Marta me tornei
Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei

Sou tua criada boa e dedicada
Na praça, na casa e na cama
Tu só vês quando vestes pijama
Mas não me ouves se digo que quero existir
Meus olhos cansados ficam acordados
De noite chorando esta sorte
De ser escrava prá vida e prá morte
Meus olhos verdes
Vermelhos de raiva para te servir

A tua vontade, justiça igualdade
Não chega aqui dentro de casa
Eu só te sirvo para a maré vaza
Mas eu já sinto a minha maré cheia a subir

Meus olhos cansados abrem-se espantados
Prá vida de que me falavas
Pra combater contra os donos de escravas
Meus olhos verdes
Que te vão falar e que tu vais ouvir

Mariazinha fui, em Marta me tornei
Sei aquilo que fui e que jamais serei

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