terça-feira, 31 de maio de 2011

Grandes noites!!

Ouço-as a prepararem-se...
Vai ser uma grande noite...


Ando pela noite e... entro nas discotecas...
Parece que entro numa área de caça restrita.
Todos querem ficar com a melhor presa, mas não querem ficar presos.


Eu seduzo-te e tu a mim também.
A capacidade que tenho de te seduzir deixa-me a sorrir.
A de me seduzires também.

Serei só eu que já não posso com bla, bla, bla’s banais?

Cada um ouve o que quer.

Dou por mim perdida entre os que me rodeiam, que apenas perseguem o próximo alvo.

Quem tiver que vir, virá...
Quando não estiveres a olhar para o seu rasto.

E bem com isto percebo, que não sou menina de caça grossa, mas antes sensível demais...

Ou então gosto de me iludir com isso...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ilusões?


Iludo-me muitas vezes, pensando que encontrei alguém que toquei e que me tocou.

Alguém que reparou nos meus traços e em cada olhar meu: como se move, onde pára, onde descansa, onde se perde.

Mas depois vejo que nos tocámos, mas de raspão e até quem sabe sem querer. 

Será que é quem sabe?

Fugas que se chocaram, como balas que rasam a pele e deixam a sua marca, mas que continuam a sua trajectória.

E sem dar por isso aparecem-nos pessoas (?) que não pode ser...
Nada as atinge!

Mas estas pessoas não existem, pois não?

domingo, 22 de maio de 2011

Mais um blog que encontro por acaso... E ao qual me rendo! :)

O post que vos vou propor para ler é só um cheirinho e é tão verdade o que diz... Tão verdade!

Há saudades que ficam...


http://letrasnocaminho.blogspot.com/2011/05/tenho-ca-para-mim-que-quando-amamos.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+letrasnocaminho+%28letras+no+caminho%29

Descubram-no! ;)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Encontros ou construções?


















De Damon winter do blog: http://fotosilde.blogspot.com/
“Um menino disse
mas as pessoas nao se encontram
as pessoas constroiem-se
derrubando paredes nossas e muros delas
Uma menina disse
loooool
ai que isto soa a tão familiar
mas para que possas construir
tens que te encontrar...
Um menino disse
sim
mas às vezes é do nada
Uma menina disse
o encontro sim
a construção não
Um menino disse
sim
Uma menina disse
a construção exige perseverança
Um menino disse
e vontade
Uma menina disse
e n é nada fácil
Um menino disse
e entrega
Uma menina disse
e coragem!
Um menino disse
e deixar o nosso orgulho pra trás
e tornar-nos vulneráveis
Uma menina disse
e o medo
exactamente!”



Houve uma noite,
Não há muito tempo…
Em que um menino e uma menina partilharam o quanto já perderam…
Por medo…! Por muros…

Perceberam o quanto se perde quando têm medo de construir, reconstruir ou até mesmo quando apenas destroem tudo o que poderia ter sido…

Não sabem ainda lidar bem com isso,
apesar de pensarem que são capazes de deixar de sonhar.

Mas a conclusão a que chegam é bonita não?


Agora falta a parte prática…

Porque no final de contas…
Apenas ainda não encontraram?
Apenas ainda não construíram…





Dedicado a ti que ainda não encontraste... Não desistas! ;)
Sabes bem quem és! :)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Não me olhes assim...


Sinto o teu olhar sobre mim.
E olho para ti também.

Mas rapidamente fujo para longe.


Quero evitar que me roubes  aquilo que não quero dar-te... um pedacinho do que é meu.
Do que sou... O meu coração.


Já o cerquei em grades e mesmo assim ele insiste! Quer fugir!
Para te encontrar e no teu olhar se perder.


Mas é ai então, que enfrento esse teu coração e digo:
“- Não me olhes assim, que não penso dar-te...”



domingo, 15 de maio de 2011

Descalça e em silêncio

Um fim de semana de memórias...

Começa com um excerto que me traz tantas lembranças... Tantas saudades!

“A conversa após jantar falava da gente que vivia ali, dos missionários das outras missões e do trabalho ainda por fazer... (...)
Na estação seca chove todos os dias, não há estradas de asfalto neste lugar, a vegetação é luxuriante, tropical, uma temperatura sempre a rondar os 30 graus e muito húmido, as crianças quando ouvem os carros, correm junto das picadas a gritar. (...) a sorrir e a dizer adeus (...)
O luar ilumina o pátio da missão onde os pirilampos pirilampam como faróis de costa a indicar abrigos, portos à deriva é o que são, intermitentes sinais, códigos genéticos perdidos netse lugar com sentido que nos fazem questionar a Vida de uns e de outros.”
Do livro “Câmara de Reflexão – uma imagem, mil palavras”


Saboreei este fim de semana uma importante, senão das mais importantes lições de vida, senti-a!

“Diante do sofrimento humano, na maior parte dos casos, as palavras são sempre demais. Aproximarmo-nos do sofrimento, o nosso e dos outros, implica fazê-lo em silêncio, com um coração humilde, um coração de irmão. O sofrimento humano é “um terreno no qual devemos caminhar descalços” e diante do qual não podemos virar a cara ou simplesmente fechar o coração.”
De “Cartas p’ra Missão” – Grupo missionário JP2


Aqui bem perto, mais perto até do que julgava (como muitas vezes acabamos por perceber) descalcei-me e encontrei este silêncio, fiz parte deste silêncio. Um silêncio que não se cala, mas que escuta e vê.
Um silêncio que partilha esses olhos em que as lágrimas não se escondem, nem as lembranças que se preferiam esquecidas.
Um silêncio que muitas vezes acompanha a escuridão.
Mas nem sempre é preciso ver, para saber que estás ai...

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ás vezes somos super-heróis... outras vezes apenas fugimos!

domingo, 8 de maio de 2011

"Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é culta"


Zero a zero, não me espanta o impasse
Se você quer, escondo o medo sem mostrar como o faço
No entanto amargo a cada som que não me sai, que adormeço
Tenho cara de quem morde mas apenas sou o que mereço
Uma oração pra perder o meu embaraço
Em hora sã hei-de por termo ao que só me traz cansaço
A cada cara à minha volta que me fita só que eu não posso ver
Que tem a fé num perfeito que eu não sei fazer
E eu sei de mais ou menos cem
Quiçá eu não apareço hoje....
Quero ficar bem a sós
Amuada no meu canto e a aquecer a voz.

Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é culta
Mas também, sorrir sai mais barato que cuspir pensamentos à solta
E olha quem, tem a fome da sinceridade ao menos não te dei a volta
E eu não volto a jogar à cabra-cega com usted

Nunca sei porquê o maltrato é um unguento
Que sem ninguém ver vai guardando cimento
A cada cara à minha volta vou lhe dizer só que eu não posso mais...
Quero sedar o meu som confinar-me a afinar em silêncio

Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é esperta
Mas também, fugir pra ti faz parte de investir na pessoa certa
E olha quem vem agora pra ficar é que eu ao menos não deixei aberta
A minha porta a ver quanto tempo sobra pra quem vem
A minha porta a ver quanto tempo sobra

(...)

E eu não volto a jogar à cabra-cega...






"Como acontece nos melhores intérpretes e autores, o que importa é o que não é dito, são as entrelinhas, o silêncio que Márcia deixa respirar e que é onde está tudo o que não é possível dizer através das grades das palavras. Seja apenas acompanhada pela viola ou com arranjos que juntam mais instrumentos, como acontece no seu óptimo álbum de estreia, esse silêncio – essa verdade - está sempre presente. E ouve-se bem, e tantas vezes é igual a nós."
Nuno Miguel Guedes

quarta-feira, 4 de maio de 2011

...

Ando a falar de vazios em nós.

A percepcioná-los em mim e em quem me rodeia.


Dizemos que é... 
da cidade onde estamos, 
dos grupos a que pertencemos, 
do trabalho que temos ou mesmo de não o termos, 
das pessoas de quem nos afastámos ou que se afastaram.



No final de contas, não será antes da nossa incapacidade em sabermos o que queremos e onde queremos chegar?


Temos que começar a definir rotas. Tenho? Tenho mesmo!


Vou procurar um mapa e a luz para o caminho.

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