quarta-feira, 25 de maio de 2011

Ilusões?


Iludo-me muitas vezes, pensando que encontrei alguém que toquei e que me tocou.

Alguém que reparou nos meus traços e em cada olhar meu: como se move, onde pára, onde descansa, onde se perde.

Mas depois vejo que nos tocámos, mas de raspão e até quem sabe sem querer. 

Será que é quem sabe?

Fugas que se chocaram, como balas que rasam a pele e deixam a sua marca, mas que continuam a sua trajectória.

E sem dar por isso aparecem-nos pessoas (?) que não pode ser...
Nada as atinge!

Mas estas pessoas não existem, pois não?

2 comentários:

Anónimo disse...

Não direi que tudo isso não fará o seu sentido... E até porque nós realmente pensamos muitas vezes que "encontramos alguém que tocamos e que me tocou".
E por acaso estamos atentos o soficiente de perceber que poderá ocurrer o inverso? E será que nos deixemo-nos tocar!

Ass: M.G.

No Coração de Deus disse...

ser pessoa é ser vulnerável...se há alguém que não se deixa atingir por nada...creio que é impossivel, pois como dizia o nosso Amado JP2, ninguém pode viver sem amor (enciclica redentor do homem, no seu nº10)...e o amor despe-nos, torna-nos vulneráveis...Minha querida Margarida, há quem se julgue uma muralha? talvez...mas isso não pode ser sempre assim ;)

abraço-te com a ternura (vulnerável/compassiva) de Cristo

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