quinta-feira, 27 de junho de 2013

Pelas vezes em que em rasgos de segundos vemos, vemos que não soubémos amar nem ser amados.

Vezes em que aceitamos amores que não nos merecem, por termos medo de querer mais do que aquilo que pensamos. Ou seja... sonhamos..

Hoje oiço as contradições que há em nós e as que vamos deixando morrer.

Porque há processos que ainda há pouco começaram... E são memórias que guardo que me permitem continuar...

"Se és de ferro queres quebrar,
se és de pedra queres sentir,
se és de vento queres ter paz,
mas se encontras queres fugir.
se tens vida queres mudar, mas se mudas não te vês.
quem procura encontrar, quem encontra para esquecer.

quando acordas queres amar, e que o mundo faz-te frio,
como água quer ser mar a chuva quer ser rio.
se és semente queres crescer, mas sem água vais secar,





vais ser tu a ir buscar o que o mundo não te der.


(...)
queres o espaço impossível, queres arder o que apagou,
queres a escolha que passou.
mas tudo é o que tem que ser, tudo flui ou te faz correr.
levo para o mar, tudo é o que tem que ser, tudo é o que tem que ser.

quando dói não vais gostar, mas não sais sem repetir.
quando voltas dói-te mais, mas não sabes resistir.

 (...)
tudo é o que tem de ser... "
Tiago Bettencourt


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