sábado, 29 de novembro de 2014

Índia - Somos um (Namaste!)

Tentativa de descrição 1:... falhada

Tentativa de descrição 2: ... falhada

Tentativa de descrição 3: falhada...


Não sei como descrever...
Não sei como descrever um mundo tão diferente, tão à parte. Tão fora do meu...

É um país que abana qualquer europeu, capaz de se deixar colocar à prova.

Desde a limpeza... que padrões tão diferentes!!!

Desde a comida... Please... eu não gosto de picante. not spicy? impossible!

Desde a cultura... que tudo influencia. A falta de ordem. E a ordem nesta falta.
As buzinas consecutivas e a inacreditável falta de acidentes.

Os cheiros. Muitos! Maus? Sim, às vezes. Bons? Sim às vezes.
Há quase uma mística na mistura de incenso. Uma ciência em apagar um cheiro mau, através da absorção deste no cheiro do incenso. A essência da flor de lótus em tudo o que ela simboliza e especialmente em tudo que ela simboliza naquele país.

Há uma mística com certeza nesta falta de pressa que se vive nas cadeiras onde vive tanta gente o seu dia.
E no corrupio delirante de som que se vive nas estradas.
Faz-me diferença! Coloca o meu corrupio em questão... Isso desacomoda-te.

Religião?
Uma boa definição!
Muitas, mais que muitas. Deuses e deuses. Muitos e muitos.
Crenças que moldam vidas.
Vidas que iluminam olhares de forma serena.
Um corpo sereno com um olhar a transbordar de energia.
Talvez seja este mistério que trouxe. Este olhar que permanece no meu. Este mistério.
O de se ser feliz com tão pouco. O de se ser feliz por se querer pouco.
Chamem-lhe o que quiserem hindus, budistas, o que for...
Todos partilham o mesmo conhecimento.
O da serenidade da espera, o da esperança no que lá vem.
O da alegria do presente.
O da simplicidade do serviço.

Não me esqueço. Duvido que o faça mesmo em toda uma vida.
E gosto. Gosto de me desacomodar. E de aprender tanto com isso.

Gostei da história que me contaram sobre ti e vou continuar a deixar-me embalar pelas histórias que ainda vou descobrindo com a minhas memórias.

A razão não a sei explicar, mas sempre que oiço esta música é desta viagem que me lembro.

"Hope when you take that jump
You don't fear the fall
Hope when the water rises
You build a wall

Hope when the crowd screams out
They're screaming your name
Hope if everybody runs
You choose to stay

Hope that you fall in love
And it hurts so bad
The only way you can know
Is give it all you have

And I hope that you don't suffer
But take the pain
Hope when the moment comes
You'll say...

(...) I, I did it all
I owned every second
That this world could give
I saw so many places
The things that I did
Yeah, with every broken bone
I swear I lived

Hope that you spend your days
But they all add up
And when that sun goes down
Hope you raise your cup

I wish that I could witness
All your joy and all your pain
But until my moment comes
I'll say...

(...)

I swear I lived"


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